sexta-feira, 27 de abril de 2012

Relaxa que vem!


Oi meninas, ando super sumida! No início foi a correria aqui no trabalho (e em casa não tenho muito saco pra ligar computador), e com isso não tinha muito tempo pra entrar nos blogs com calma e ler tudo e menos ainda pra escrever alguma bobeira o que eu tava sentindo, porque também não estava sentindo nada de diferente que merecesse ser comentando! E ainda não tô! 

Então aproveitei que tava assim e me desliguei um pouco mesmo, não desencanei de querer e sim de ficar na internet lendo, fuçando e enlouquecendo! Então to assim, entrando menos em sites, blogs, revistas e etc sobre tentantes, gravidez, bebês, choros, cólicas, testes .... mas ainda venho ler (sempre) e escrever quando dá ou quando tiver alguma novidade. 

Também não quero mais saber de anotar todos os sintomas, afinal, pra que?! Pra que saber antes da menstru chegar que ela vai chegar se a gente nem quer acreditar? Que diferença vai fazer? Tem que esperar mesmo, né. Esses dias mesmo, to aqui...  sentindo cólica sim, mas a esperança continua aqui comigo! 

Também to com os treinos mais espaçados, conforme orientação médica, nada de intensivões mais, até segunda ordem.  

E to contanto pra todos que quiserem saber que eu to querendo, mas tá difícil (quem sabe alguém tem uma dica que não seja “relaxa que vem”)!

E o feriadão vem aí, amanhã faço 5 anos de casada... mas depois comento! Bjos

terça-feira, 10 de abril de 2012

Toc toc – Quem é? – Sou eu, suas rugas!


Olha, acho que a idade me pegou de vez! Toda manhã ela bate na minha porta e fala comigo:
- Ei Renata, fica esperta que eu cheguei e num vou embora mais!!  Tipo um filme de terror mesmo! rss

Nunca me preocupei com isso, mas agora essa preocupação ficou inevitável. Na verdade, nunca me preocupei antes porque sempre achei que estava aproveitando cada momento e oportunidade que a vida tava me oferecendo, no momento certo. Mas de repente, agora to sentindo que perdi uma, parece que passou e eu não peguei. 

Mas falo isso não só pela idade em números, mas por não acompanhar as fases da vida. Na verdade depende da gente, das nossas vontades, nossos anseios, acho que deve rolar uma preocupação na cabeça, até mesmo de jovens, por aí também, do tipo você ter idade pra achar uma pessoa legal e ainda estar sozinha, querer comprar um carro e ainda não ter nem a carteira nem a poupança, ou ainda por achar que devia estar trabalhando e se sustentando e ainda depender financeiramente dos pais, e por aí vai...

E no meu caso, quem adivinhar ganha um doce, estou me sentindo velha por  já ter passado da idade ter idade pra ter filhos e ainda não ter nenhum. É um sentimento de impotência, que parece não ter solução a tempo!

Mas é sempre assim, tempo ingrato, quando precisamos dele, demora a passar, quando corremos dele, ele nos alcança antes que possamos fugir... 

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui
para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas..
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam
poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram,
cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir
assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar
da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso cargo
de secretário geral do coral.
‘As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos’.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência,
minha alma tem pressa…
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana,
muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com
triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua
mortalidade,
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade,
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!

O Valioso Tempo dos Maduros – de Mário de Andrade